Em tempos de afastamento social, use esta segunda tela para sua experiência CEIA.

Durante os próximos minutos, vamos conhecer juntos o projeto CEIA, a plataforma que sobrepõe relações físicas e virtuais, e que busca ser um ponto de convergência entre cultura, empreendedorismo, inovação e arte. Para que possamos seguir boas práticas de distanciamento e evitar que você perca algum conteúdo, utilize esta página como referência de sua visita.

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Billy Garcia

Billy Garcia é consultor internacional para projetos conversacionais de inteligência artificial, CEO do estúdio WRKSHP e co-founder da V-Rex, uma startup que cria voice games para Alexa e Google Assistant. Formado em comunicação pela PUC com especialização em matemática pelo MIT, tem no seu portfólio empresas como HBO LatAm, Google, Disney, Coke, Banco Internacional de Desenvolvimento, Burger King, Dominos, Vodafone e FastShop.

Espaços em Branco faz parte do Report Economia Touchless 2020, conteúdo desenvolvido por WRKSHP.

Economia Low Touch, o novo normal?

O termo Low Touch Economy refere-se a maneira como as organizações e sociedade foram forçadas a operar para manter parte de seus resultados apesar da COVID-19, e a melhor maneira de definir estas organizações é através das suas características em comum:

ORGANIZAÇÕES LOW TOUCH

MOVIMENTOS LIMITADOS

Para diminuir riscos de saúde, as empresas precisaram se adaptar a restrições das suas interações físicas como reuniões presenciais, viagens e afins.
LOGÍSTICA ALTERADA

Muitos comportamentos de consumo, regulamentações e logística de entrega foram alterados após a primeira onda de contaminação.
IMPREVISIBILIDADE

Dependem de experts em saúde e/ou novas regulamentações de trabalho para retomar o cotidiano in office ou home office durante 2022.

OS PRÓXIMOS ANOS SERÃO MOLDADOS PELA PANDEMIA

Os próximos dois anos, pelo menos, devem ser definidos pela pandemia, que embora represente um grande desafio, também oferece uma janela para inovação e subversão do que tratamos como business-as-usual.

Os negócios que sobreviverão a pandemia serão aqueles que conseguirem fazer a transição de seus modelos e estratégias a este novo normal, de maneira criativa e inovadora. Até agora, globalmente, apenas cerca de 15% das empresas conseguiram manter sua normalidade na atual economia.

O reset forçado de nossa sociedade é também uma oportunidade para explorar novas áreas de crescimento e conhecimento. Mudanças de comportamento, novas regulamentações e a adoção acelerada de tecnologias naturalmente disruptivas, representam o cenário propício para inovar.

Selecionamos alguns vetores de mudança, que chamamos de Espaços em Branco, ou seja, oportunidades que devem ser o diferencial de negócio para organizações que buscam aumentar as suas chances de perseverar em ambientes de alta volatilidade.

Qual o futuro dos espaços compartilhados? Assim como no começo da década passada os co-workings representaram a possibilidade de diminuir custos, os novos espaços de trabalho precisarão oferecer outros tipos de valor agregado. Com o eventual equilíbrio entre home office e full office, as empresas precisarão cada vez mais disponibilizar diferenciais que podem ir de um simplessuporte tecnológico a utilização de espaços de trabalho mais inspiradores.

ESPAÇOS RESSIGNIFICADOS

Espaços de cura? Com o aumento dos casos de depressão derivados do afastamento social e da adaptação forçada ao home office, bem como a incerteza de um formato de retorno que se adapte a esta nova vida, as empresas precisarão dispor de espaços que além de garantir segurança, ofereçam excelentes experiências de combate ao estresse como arte, música e ambientes de contemplação.

arte como cura

Espaço para a tecnologia além da conexão. A tecnologia foi o que tornou possível grande parte da transição entre full e home office quando iniciou-se a pandemia. Mas a tecnologia vai além, como solução de problemas ou acelerando a transformação digital de empresas que mudaram (ou precisam mudar) completamente a natureza de seus serviços. Potencializadas por IAs cada vez mais potentes e financeiramente acessíveis, o acesso a novos assets, plataformas e parcerias deve impor a criação de novas normas, etiquetas e possibilidades de trabalho colaborativo.